Era um jogo? Não, nunca foi.
Nunca tive a intensão de cruzar seu caminho.
Qual o problema de ver até onde um ser humano pode ir?
Qual o problema de ver até onde você chegaria?
Tinha eu meu tempo.
Vim para encontrar a resposta de uma pergunta que nem mesmo havia formulado.
E foi aí que tudo começou... Foi aí que eu pequei.
Vi por trás daqueles grandes olhos assustados.
Vi por trás daquela alma perturbada.
Sente-me ao seu lado, não eu não queria falar nada,
pois já sabia de tudo, então o que me fez parar ali,
naquele canto onde só havia você e seu baralho amassado?
- Quer jogar?
- Não há nada o que eu possa lhe oferecer.
- Tem certeza, todos sempre temos algo há oferecer.
- Escolha uma carta, ela me disse.
Sorri. Erei propositalmente.
Queria saber até onde iria com seus truques baratos.
Fascínio, inveja, admiração e por fim luxuria.
Como um anjo como eu fui cair no abismo dos seus olhos?
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