Quando o amor é de verdade ele nunca acaba, some ou desaparece ele apenas dorme,
fica em estado de latência. E é isso que encontraram aqui uma Story Of True Love.
E não lhes garanto que terá um happy ending, por que a vida ainda está aí para ser escrita.
E quem sou eu?! Sou o Ego de uma das partes.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Bebidas e Cigarros


Um título já diz muito, foi a rotina que criamos, 
talvez um código, é eu chamava de código, 
Ela nem sabia (eu acho). 
Porém sempre tive mania de alinhar as coisas, 
para que de alguma forma fizesse sentindo. 
Não, nunca fazia... 
Eram sempre as mesmas palavras – chave: 
Vinho, cigarro, luas.
Que desencadeavam ao desejo e logo depois ao esquecimento.
 “Ontem, foi ontem, esqueça, não pense.”
2 dias, uma semana, uma sexta.
“-  Tenho bebidas, cigarros e meu casaco”.
Até que se fez escasso, até que as horas se tornaram dias,
semanas, meses.
Que de tanto esquecer, se foi esquecido.
Até que...
... um dia foi lembrado...
E tinha sido esquecido?
Não pra mim, a lua sempre esteve lá e eu nunca deixei de admirá-la. 

“Quando passa mais de um ano é amor de verdade”.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

I'm not an angel


Era eu um anjo com data de estadia e data para retorno,
errei ao achar que humanos entediam as coisas,
errei a ter escolhido ficar em meio disso tudo,
perdi minhas asas, meus dons, santidade, minha ingenuidade
e o pior de tudo, perdi a fé.
Não a fé dos homens, mas a fé em mim.
Me tornei tão humano como qualquer um,
a ponto de ter expectativas, que foram frustradas.
Havia algo para ser feito, continuei e fraquejei.
Profecias, tarôs, leituras de mãos.
Me levam sempre para o mesmo rumo,
para mesma incógnita.
Será que sou tão altruísta ao ponto?!
Sim, sou...
Só não sou tão forte.
Eu não sou um anjo, não mais.
E você ...

domingo, 2 de novembro de 2014

Guardanapo


3 meses,
sem letras, versos, sem postagens, sem nada.
Estou presa, barrada.
Há sempre esse período que a criatividade se vai.
Inspiração...
Amor,
É quando estagno e fujo de mim.
Dor...
Da qual tento achar, é quando realmente estou.
São palavras soltas que tento juntar,
talvez tentando achar cada parte de mim,
pois a outra metade eu lhe dei.

domingo, 3 de agosto de 2014

Cartas Sem Remetente - Delírio



Eu não consigo...
Eu realmente não consigo...
Estou aqui amarrada, com o nó na garganta,
escrevendo e apagando,
feliz e em pânico.
Talvez eu não esteja pronta!
Sou egoísta, perdida e confusa,
tentando proteger alguém tão mais do que eu.
Sinto-me inútil, desolada.
Queria poder falar um terço do que penso,
agir da forma que treino no espelho,
e deixar a merda do meu orgulho de lado e te dizer:
“Vai ficar tudo bem”
Mas por diabos eu não consigo?
Não posso te prometer nada...
E nem quero te prometer...
Na realidade sei nem o que sou.
Como poderia te entender,
se eu não me entendo?
Desculpa, eu não sou tão forte quanto eu imaginava.
Meu orgulho foi ferido e o sangue está em suas mãos.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Behind Blue Eyes


Era um jogo? Não, nunca foi.
Nunca tive a intensão de cruzar seu caminho.
Qual o problema de ver até onde um ser humano pode ir?
Qual o problema de ver até onde você chegaria?
Tinha eu meu tempo.
Vim para encontrar a resposta de uma pergunta que nem mesmo havia formulado.
E foi aí que tudo começou... Foi aí que eu pequei.
Vi por trás daqueles grandes olhos assustados.
Vi por trás daquela alma perturbada.
Sente-me ao seu lado, não eu não queria falar nada,
pois já sabia de tudo, então o que me fez parar ali,
naquele canto onde só havia você e seu baralho amassado?
- Quer jogar?
- Não há nada o que eu possa lhe oferecer.
- Tem certeza, todos sempre temos algo há oferecer.
- Escolha uma carta, ela me disse.
Sorri. Erei propositalmente.
Queria saber até onde iria com seus truques baratos.
Fascínio, inveja, admiração e por fim luxuria.
Como um anjo como eu fui cair no abismo dos seus olhos?


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Xadrez Humano - Diário


Seria fácil negar o que sinto, sou.
Mas por quanto tempo eu conseguiria?
Semanas, meses, anos... Dois anos para ser exata,
afastei-me de mim, do destino,
que as minhas cicatrizes insistiam em lembrar.
Ainda sinto cheiro de sangue vindo das paredes,
da qual me jogava quando a dor chegava a ser insuportável.

D     
e
l
í
r
i
o


Cinco cortes não precisos e rasos,
foram suficientes para infestar o quarto...

S
a
n
g
u
e

Quando não se tem nada a perder,
nada faz sentindo,
a não ser, se sentir vivo ou morto. 

Cartas sem remetente – Prefácio


Esse texto já teve vários inícios antes que eu pudesse transcrevê-lo, cujo meus melhores versos foram produzidos quando eu não estava com uma caneta na mão, numa curta viagem à padaria ou num trajeto longo, foi em um desses momentos, que me vi escrevendo mentalmente uma carta de aniversário, sem sentimentos, alguém como eu não ama, estava além da minha capacidade de criar neologismos. Pois bem, foi o que eu pensei, há algo na psicanálise chamado “estado de negação”, a própria mente engana o indivíduo, o do caso, eu!

Em outro momento a carta já não seria mais com o intuito anterior, essa já teria rancor, mágoa. Escrevi outra, já tinha eu resetado e veio comigo o sentimento, saudade. A vi e no mesmo instante todo meu vocabulário se embaralhou e tudo voltou como se não tivesse ido.
Assim são todos os meus dias, cartas e cartas a escrevo e nenhuma a entrego.